domingo, 13 de março de 2011

Das coisas que (re) aprendi

Dias de reflexão eu tenho vivido ultimamente. Não daquelas chatas e/ou entediantes que geralmente temos, mas reflexões que transformam.

Nesse feriado do carnaval pude experimentar muitas coisas. Coisas novas e antigas por assim dizer. Quanto mais tempo passamos na companhia de Jesus mais aprendemos dEle e isso é um fato irrefutável, mas também sofremos de outra coisa nesse ponto: uma estagnação que criamos. Arrumamos uma zona de segurança em nossas verdades e por ali ficamos. Tendemos a colocar Jesus dentro de uma caixa e falamos assim pra ele: "Olha Jesus, isso você faz assim e só desse jeito, porque se você fizer de outro jeito aí significa outra coisa". E por aí vai, arrumamos cada desculpa sem sentido, limitamos a ação de Deus (como se isso fosse possível). Só que Jesus é um cavalheiro, Ele não entra onde não permitimos, não sai quebrando portas de qualquer jeito. Ele nos ama, portanto nos respeita e cuida de nós. 
Onde o Espírito de Deus está ali há liberdade. Reaprendi isso.
Sobre outra coisa que (re) aprendi foi que você não precisa estar em um local de destaque pra agradar a Deus, não precisa fazer barulho para ser notado, não precisa correr para dar conta de algo. O ruim, é que o contrário também é verdade, se você fizer barulho e parecer que é  ou faz alguma coisa pode ser suficiente para os homens e portanto podemos nos enganar e achar que estamos "bonitos". Nos enganar no sentido de acharmos que somente isso é suficiente e move o coração de Deus. 
Nunca se esqueça que o importante é agradar a Deus e não aos homens.

Aprendi também que não podemos esperar plantar coisas extraordinárias colheremos coisas ordinárias. Se temos feito coisas para Deus que nos custam, se temos agradado a Ele com nosso amor e conseqüente atos, Ele se agradará de nós e o resultado só pode ser bom. 
Não podemos nos esquecer disso também. Porque as vezes estragamos tudo quando falta só um pouquinho para tomarmos posse do que vem direto dEle pra nós, deixamos pra lá e escolhemos o que está já ao alcance de nossas mãos.
Por fim, aprendi que a liberdade é uma dádiva única e que não dever ser abandonada por religiosidade sem sentido ou padrões pré-definidos. Dentro da verdade que é a Palavra, seja livre.

Beatriz Menezes - sempre (re) aprendendo

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