sábado, 19 de março de 2011

Evoluindo

O processo de evolução faz parte do ser humano. Existem diversas fases em nossas vidas. 

Podemos imaginar nossa caminhada como os degraus de uma escada. Imagine que cada degrau é uma montanha, que para escalarmos precisamos de muito esforço. Daí quando chegamos ao topo nos deparamos com uma grande planície, um campo enorme pra andar até a próxima "montanha" (nosso próximo degrau). 

Podemos imaginar nossa caminhada como os degraus de uma escada. Imagine que cada degrau é uma montanha, que para escalarmos precisamos de muito esforço. Daí quando chegamos ao topo nos deparamos com uma grande planície, um campo enorme pra andar até a próxima "montanha" (nosso próximo degrau). 
Analogias viajantes a parte, a subida de uma escada gigante serve para ilustrar e muito bem meu pensamento do dia. 


Nós seguimos com nossa vida normal, vivendo de acordo com aquilo que já aprendemos e quando nos sentimos confortáveis nos deparamos com um novo obstáculo. Esse nada mais é do que um novo aprendizado, um novo nível para o qual precisamos ir para sair da estagnação, das planícies da vida. Precisamos das montanhas! Não que os períodos de planície não sejam bons, eles são e ainda além, são necessários para sedimentar, descansar e assimilar o período pós "escalada". Geralmente as escaladas são duras e nada legais por assim dizer, mas não quer dizer que não possam ser boas e até mesmo divertidas. 
Sabem aquelas pessoas que amam tudo em movimento, novos desafios e estão sempre buscando novidades que as levam ao seu limite e testam suas capacidades? Elas raramente experimentam a sabedoria que existe na paz, na quietude, nos relacionamentos verdadeiros. Para isso é preciso tempo, intimidade, interesse para tal. 
Quero muito que vocês entendam isso hoje, precisamos sim ir além, mas solidificar passos que damos é algo muito precioso e que deixamos passar muitas vezes.


Lembrem-se das escadas, elas possuem altos e planos.
Que tal caminharmos assim?

quinta-feira, 17 de março de 2011

Das coisas que tenho ouvido

Da série "Das coisa", vamos hoje de música!




As de sempre só que demais!

Third Day: música que é uma bela declaração de amor.


Third day: novinhas e ao vivo


Jeremy: ao vivo e com qualidade!



Kim Walker: não é a melhor música do mundo mas melodia e letra tem falado muito comigo ultimamente.


quarta-feira, 16 de março de 2011

Resistindo em meio a Cinzas

Não inspirada pela tragédia recente do Japão, mas por vidas que se seguem é que nomeei o post de hoje.

Quando não se tem mais nada a perder pode saber que ainda existirão os restos.
Ninguém é tão pobre que não tenha a si mesmo. (tanto no espírito quanto no corpo).

Quando não temos mais forças para resistir é aí que somos fortalecidos.
Sabe quando no X-Men você pensa que o Wolverine perdeu para aquela mulher cheia de garras como ele e ai do nada ele vira e a mata? É mais ou menos assim na "vida real". Quando acreditamos que não temos mais forças, só precisamos reencontrar nossa motivação. Mesmo que ela seja amar uma Jean bem meia boca.

Perca a sua motivação, perca a sua esperança, aí sim você se encontrará perdido.
Existem motivações passageiras, os desafios (tipo a do Wolverine lá de cima) e aquelas que são duradouras, resistentes e "norteadoras" de uma vida inteira.

Caso você, querido leitor, não possua alguma duradoura que citei bem solidificada, sinto ser porta voz de tal notícia, mas você não poderá se sustentar para sempre. Mais cedo ou mais tarde as bases móveis (por assim dizer) vão ruir, sumir totalmente e então se o seu fundamento não for verdadeiro, sólido o suficiente, nada feito, foi aí o fim é triste. Resistir sem as bases torna-se mais complicado e desencadeia vários outros problemas.

Se tudo se for, que restem pelo menos os seus alicerces, sólidos, inabaláveis, indubitáveis, aí sim, pode tudo se acabar que ainda haverá resistência.

Enquanto existir um alvo, haverá motivos para alcança-los.

Busque suas motivações e se pergunte até onde elas podem te levar.


domingo, 13 de março de 2011

Das coisas que (re) aprendi

Dias de reflexão eu tenho vivido ultimamente. Não daquelas chatas e/ou entediantes que geralmente temos, mas reflexões que transformam.

Nesse feriado do carnaval pude experimentar muitas coisas. Coisas novas e antigas por assim dizer. Quanto mais tempo passamos na companhia de Jesus mais aprendemos dEle e isso é um fato irrefutável, mas também sofremos de outra coisa nesse ponto: uma estagnação que criamos. Arrumamos uma zona de segurança em nossas verdades e por ali ficamos. Tendemos a colocar Jesus dentro de uma caixa e falamos assim pra ele: "Olha Jesus, isso você faz assim e só desse jeito, porque se você fizer de outro jeito aí significa outra coisa". E por aí vai, arrumamos cada desculpa sem sentido, limitamos a ação de Deus (como se isso fosse possível). Só que Jesus é um cavalheiro, Ele não entra onde não permitimos, não sai quebrando portas de qualquer jeito. Ele nos ama, portanto nos respeita e cuida de nós. 
Onde o Espírito de Deus está ali há liberdade. Reaprendi isso.
Sobre outra coisa que (re) aprendi foi que você não precisa estar em um local de destaque pra agradar a Deus, não precisa fazer barulho para ser notado, não precisa correr para dar conta de algo. O ruim, é que o contrário também é verdade, se você fizer barulho e parecer que é  ou faz alguma coisa pode ser suficiente para os homens e portanto podemos nos enganar e achar que estamos "bonitos". Nos enganar no sentido de acharmos que somente isso é suficiente e move o coração de Deus. 
Nunca se esqueça que o importante é agradar a Deus e não aos homens.

Aprendi também que não podemos esperar plantar coisas extraordinárias colheremos coisas ordinárias. Se temos feito coisas para Deus que nos custam, se temos agradado a Ele com nosso amor e conseqüente atos, Ele se agradará de nós e o resultado só pode ser bom. 
Não podemos nos esquecer disso também. Porque as vezes estragamos tudo quando falta só um pouquinho para tomarmos posse do que vem direto dEle pra nós, deixamos pra lá e escolhemos o que está já ao alcance de nossas mãos.
Por fim, aprendi que a liberdade é uma dádiva única e que não dever ser abandonada por religiosidade sem sentido ou padrões pré-definidos. Dentro da verdade que é a Palavra, seja livre.

Beatriz Menezes - sempre (re) aprendendo