domingo, 20 de maio de 2012

Das coisas: que sempre reflito

(Obs.: texto com links, favor usar)


Yeah baby, i'm back!

Vamos lá com mais um da série das coisas? Quem tava com saudade Das coisas levanta a mão \o/.

Há quase um ano o Dalai Lama esteve no Brasil. Para quem não sabe o que é um dalai Lama, clique aqui (até você mesmo que pensa que sabe, clica aí fazendo favor).
Ele esteve aqui em terras tupiniquins e fez diversas palestras em São Paulo, bem no local onde estava sexta, no WTC.


Aqui ó:


Sabe pessoas, eu bem que gostaria de ter estado lá ano passado, devo admitir que ouvi-lo seria interessantíssimo... Opa, quase divaguei agora, vamos retornar a ideia original desse post, se não me perco feio.

Uma fala dele me chamou atenção: "Todas as religiões pregam a mesma mensagem de compaixão, disciplina e perdão. É claro que dentro da religião vamos encontrar a prece, a meditação, mas a verdadeira prática religiosa ocorre quando você a incorpora no dia a dia, mantendo sua mente desperta de forma a lembrar que tem uma crença antes de se deixar levar pela raiva, apego ou medo".


Partindo do princípio bíblico que Paulo nos ensinou, vamos reter o que é bom.
Quando ele fala da prática, não exatamente a religiosa, mas a prática que resulta daquilo que você acredita, que diz ser adequado, que fala que vive. 
Ser, viver de fato, aquilo em que se acredita é precioso demais e tem se tornado cada dia mais raro. (em todo local clique aqui). Tem padre irlandês falando que o celibato deveria acabar. Clique aqui. Papa afirmando que celibato é intocável. Clique aqui. isso sem mencionar os diversos casos de corrupção no meio evangélico amplamente divulgados em nosso país.


Em resumo, tá tudo muito complicado. Ninguém mais sabe de nada. Muitos focam na religião e definitivamente, se perdem.


Meu objetivo aqui não é em nada diferente do que tenho feito diariamente em conversas que tenho com diversas pessoas ou ainda com minhas ações no dia a dia. Devo concordar em parte com o querido irmão do oriente Dalai Lama, de fato as religiões tem grandes semelhanças quanto a prática, ao retorno das ações, quanto a vida eterna, paraíso e por ai vai. O grande ponto, e onde quero focar, é que elas se distinguem no mais elementar, nos princípios. Eu não sou cristã porque quero ou espero alguma coisa de um deus nessa ou em outra vida, sou cristã porque não poderia negar aquele que é. 
Tudo aquilo que passa pela minha mente resulta nas minhas ações, não o contrário. As minhas ações são resultados de transformações na minha mente. Sentir medo não é errado, irar-se também não. Tenho contato com todas essas coisas. Não é uma crença que me move, mas a verdade, as batidas do meu coração. (vontade de dizer isso pro Dalai).
Não sou cristã e portanto tenho regras a seguir. Não Eu simplesmente vivo, amo e escolho o que quero, não simplesmente existo ou "deixo a vida me levar".
Respiro novidade de vida a cada manhã, tomo cada ação de acordo com uma direção, não ando por aí por andar. Acerto e erro. Mas minha esperança está em Cristo, que é real, vivo e para todos, mas principalmente individual.


Das coisas loucas que vemos no mundo, eu ainda opto por manter minha sanidade e me agarrar ao lado ordinário da vida (simples e verdadeiro). Aguardando pelo extraordinário que mais cedo ou mais tarde, aparece.


@beatrizmenezez