Dos lados que poucos contemplam
Saem ângulos quase obtusos
Em um campo onde não há limites
Há a dificuldade de encontrar a ordem
Ah! Como adoro o pós-modernismo
Como me encantam as alegorias
Como a forma pode ser irregular
Como as pessoas são semelhantes
A arte pode ser expressar livremente
Não precisa ser preta ou adjacente
Pode ser desconexa e ainda coerente
Não é que se assemelha ao outro mesmo?
Em quatro versos quis discorrer
Sobre a liberdade que um dia escolhi
Do cheiro mais inconstante e colorido
Se faz o teorema do amar.