quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O "acalmador" de corações vs monstros

Existe uma música que diz assim: "Tu sabes ouvir, as dores do silêncio[...]".
Refletindo sobre essa frase nesses dias percebi que todos, e olha que estou usando uma palavra perigosa, mas todos nós precisamos de um "acalmador" de corações. Precisamos de um consolo as vezes, de um carinho, uma atenção e em alguns desses casos esperamos recebê-los sem sequer falar nada com ninguém. 
Sabe aquelas coisas que nem a pessoa que mais te conhece nesse mundo desconfia que passa na sua cabeça, te perturba naquele momento ou que ainda não foi curado? Aquelas que lá no íntimo nunca desejaríamos ser ouvidos a respeito? Então são essas coisas, as não ditas, a que até mesmo pensamos com cautela, que formam as dores do silêncio. 
Essas dores, nem sempre começam como dores, elas podem surgir como um pensamento, uma experiência ruim, uma dúvida aqui outra ali, enfim, não começam grandes monstros de 5 cabeças como o Tiamat. Mas sabe como é né querido leitor, tem coisinhas que vamos criando, começam bebes e de repente se tornam adultos, as vezes mais fortes que nós mesmos. 
Imaginando que conseguimos criar uma dor dessa, acaba vindo também como se fosse um tipo de remédio pra ela, alguma palavra, ação e/ou mesmo atenção de alguém que simplesmente seja capaz de ouvir aquilo, sobre aquele monstrinho. E é justamente aí que as coisas se complicam. 
A maioria das pessoas não é boa ouvinte de dores de silêncio. Sempre querem se intrometer  (até as com as melhores intenções) e quase não gastam tempo conhecendo nossa "criatura". Quando gastam, ainda tem o próximo obstáculo, que é quando camuflamos o drácula em Edward. Como resultado a dor permanece, o bicho fica vivo e não tem deus da antiguidade  nem vingador que dê conta do recado. Aí entra em ação o super "acalmados de corações".
O "acalmador" nada mais é do que aquele que resolveu habitar em nós, o Deus da eternidade que não cessa em nos amar, aquele que fala porque é e sempre será, aquele que é nosso amigo. Aquele que conhece a dor do silêncio porque sonda o nosso coração. O que ouve e orienta e ainda vai além não barganhando com nada. Aquele que te conhece mais do que você mesmo. Concluo que é aquele que acalma o mar, o portador da paz, o início, o fundamento. ESPIRITO SANTO DE DEUS.
Obrigada por ser meu "acalmador", meu bom dia, meu boa noite, meu supridor.

Já conversou com seu "acalmador" hoje?

@beatrizmenezes


quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Indiferença

Não pretendo nesse texto apresentar-me da maneira mais eloqüente possível, ou então encantar alguém com as minhas palavras.
Das coisas que mais me irritam nesse mundo, lista-se dentre as TOPs a indiferença. Sabem porque? Ela deriva da coisa que mais me incomoda no universo: falta de amor e/ou deturpações do mesmo.
Como é possível que a cabeça das pessoas funcionem de maneira tão egoísta? Como é possível você simplesmente não se importar com alguém que não seja você mesmo?
Eu, definitivamente, não sou exemplo para muitas e muitas coisas nessa vida, mas uma coisa aprendi e venho aperfeiçoado em minha caminhada nessa terra: amar as pessoas.

Amar, por definição, é se importar. É a sua dor, de alguma maneira louca, ser a minha dor. É o seu sorriso impactar a minha vida tornando-me mais alegre naquele breve momento. É compartilhar, doar.
Poxa vida pessal, tem que ser anormal, incomum, incômodo um outro ser humano estar em uma sub-existência (tomando-nos como referenciais). Tem que ser ruim uma pessoa fedorenta, sem banho porque não tem um teto. Tem que doer uma mãe que não pode alimentar uma criança. Tem que ser estranho gastar milhares de Reais em uma coisa estúpida e inútil. Não estou aqui dando lição em nada ou nem mesmo sendo hipócrita (podem acreditar que pensei nessa possibilidade). 
Não me entendam mal, por favor, só peço que reflitam. Pelo amor de Deus, juntos somos fortes. E eu não digo isso simplesmente porque a Palavra de Deus fala isso, digo isso porque é verdade.
Enquanto continuarmos agindo como se não fosse conosco nada vai mudar e a tendência é piorar. 
Vi recentemente uma pesquisa que pontua o bem estar do próximo como principal valor dos brasileiros. Quando vamos parar de mentir pra nós mesmos.
Nós não nos importamos.
Eu não me importo o suficiente.

As vezes me pergunto: Até quando? Então paro e oro, peço ousadia a Deus e que no caminho eu me importe e nesse encontre os que também se importam.

O plano é dominar o mundo, mas para dominar a si mesmo, um bom degrau a vencer é a indiferença.

Obs.: nem foto, nem vídeo, nem nada bonitinho, só mesmo nossa consciência "enfeita" o blog hoje. 


@beatrizmenezes