segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Dicas de Liberdade

Até onde vai a sua liberdade? 

Alguns tendem a dizer que é quando encontramos com o limite do outro para conosco. 
Bom, nesse caso, a pulga que sempre ficou na minha orelha é a seguinte: se essa afirmação for verdadeira, como descobrir o limite do outro?
Então talvez provavelmente você pense: "Ah Bia, para neh, claro que é testando pra saber".

Particularmente, depois de tanto ouvir esse tipo de "papinho" resolvi aceitar um outro tipo tão batido quanto, mas real. Parafraseando nosso colega Arthur Doyle: Observando Watson, observando. 

Você não precisa bater com a cara no murro para saber que ele existe, você pode perfeitamente enxergá-lo antes do acidente. 
Porque então preferimos os acidentes?Porque preferimos os machucados e roxos demorados para sair? Aí eu fico sem respostas. Tá bem, coisa difícil essa não é mesmo?! Mas sim, nesse caso fico cheia de possibilidades. Vejamos algumas:
a) Gosto pela adrenalina;
b) masoquismo puro e simples;
c) apreço pelo aprendizado doloroso;
d) porque é mais interessante;
e) preguiça de pensar;
f) curiosidade pelas dimensões e densidade "do muro".

Posso encher de linhas de possibilidades. Apesar de tender pela opção e, ainda assim as outras me parecem tão possíveis quanto inclusive nas probabilidades.
De uma coisa sei querido leitor, optei por observar mais. Não me interessa de que é feito o murro ou que sabor tem o tijolo, me importa que o muro está ali. Me importa saber se ele precisa ser traspassado, retirado ou até mesmo deixado ali como um limite natural. Isso sim é mais importante do que transpor barreiras relacionamentais simplesmente ou testar os limites de intimidade com o outro.

Intimidade e liberdade estão diretamente relacionados. Não vou discorrer demais sobre isso não, deixa pra cada um terminar esse pensamento dessa vez.



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